sábado, setembro 19, 2015

Em Suma, Assuma.

Não cansava de apreciar a sua própria genialidade
De estimar sua auto estima Bastava-se em seu egocentrismo e realmente não servia a ninguém que não fosse ele mesmo. Um autônomo em sua covardia. Era o filho da amante, que nascera do amor e, por conta disso, nasceu em meio ao ódio. O ódio ao amor é a inveja Que resulta em vingança injusta Num determinado momento levantou-se da cadeira, olhou em volta E a plenos pulmões disse o seguinte: No momento certo escrevam: "Passei e deixei meu registro" Nunca deixará de existir uma onda. Nunca haverá uma onda igual. Vi bons jogadores mas nunca um juiz com barba O que faz toda a diferença No momento de ter seus pais respeitados Aquele que não segue escolas e cria um estilo próprio, vira uma escola E ao morrer é o que não quis Um dito É a forma que foi dito Não importa o que foi dito O desespero impulsiona, rumo ao desconhecido. A novidade é o bônus dos desesperados. O ciúmes separa casais que se amam, logo, não há nada mais cruel que o ciúmes: Multiplicador de lutos, é o que, em verdade, ele é. O problema não é esquecer Mas lembrar da forma errada. Nações padeceram Graças forma errada de lembrar das coisas Mas pessoas que não tem memória Sempre acreditam na forma errada de lembrar das coisas Quando finalmente fores sincero te dirão louco e te seguirão Ao te seguir esperarão pela tua sinceridade que já não será mais viável e enlouquecer-te-ão Digam o que quiserem A respeito de minha credibilidade Vos afirmo, contudo, que o que lhes disse é a verdade.

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